Dia de folga
Seis da manhã. O despertador toca. Uma mulher serena diz ao ouvido do marido, empurrando seu peito com cuidado:
“Acorde, vamos nos levantar e tomar café”.
O homem se levanta, a mulher o segue. Preparam o café. Bem doce.
Sete e meia. Retornam ao quarto, prepararam-se para trabalhar.
O marido abre a porta da casa, acaricia o cachorro, olha para o céu. O céu, vermelho, em chamas, com explosões intensas sobre a cidade, ofuscava a sua retina. Estrondos vindos de todos os lados. Correria, sofrimento e desespero.
Retorna para dentro da casa, o cachorro junto a si. Deita-se na poltrona, com o jornal de ontem, o cachorro de um lado e uma caneca com café – bem doce – do outro lado. A mulher volta do quarto e, ao vê-lo, faz cara de dúvida. Ele diz, pegando a sua caneca:
“Acho que é melhor tirarmos uma folga, hoje”.
“Acorde, vamos nos levantar e tomar café”.
O homem se levanta, a mulher o segue. Preparam o café. Bem doce.
Sete e meia. Retornam ao quarto, prepararam-se para trabalhar.
O marido abre a porta da casa, acaricia o cachorro, olha para o céu. O céu, vermelho, em chamas, com explosões intensas sobre a cidade, ofuscava a sua retina. Estrondos vindos de todos os lados. Correria, sofrimento e desespero.
Retorna para dentro da casa, o cachorro junto a si. Deita-se na poltrona, com o jornal de ontem, o cachorro de um lado e uma caneca com café – bem doce – do outro lado. A mulher volta do quarto e, ao vê-lo, faz cara de dúvida. Ele diz, pegando a sua caneca:
“Acho que é melhor tirarmos uma folga, hoje”.
Diego Leocádio
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